sábado, 18 de maio de 2013

Uma linha que sonha...



Pensando bem, uma linha sonha. Ver uma pessoa desenhando ou rabiscando, sempre tenho esta impressão: a linha sonha. E sai por aí, de lápis, caneta, aquarela. Colorida ou não.
Magia pura. Já observou os desenhos de Paul Klee, Steinberg, Van Gogh, Picasso?
Você sempre quer revê-los. Vai que esqueceu de algum detalhe que faz diferença e passou desapercebido...
Então a linha brinca nos papéis e com eles. E passeia também, nos desenhos de Paul Klee, Você não sabe onde ela começa e nem onde termina. E é um desenho maravilhoso, que você vê e revê inúmeras vezes.
E Steinberg? Aí a linha sonha, inventa histórias. O verbal e o lúdico se misturam. Como assim? Assim mesmo. E o encanto continua nas palavras que se transformam em desenhos e vice-versa. 

Assim a linha vai sonhando e se reinventando interminavelmente.  Até se transforma em letras que você está lendo agora. É ou não é um sonho?

Anny (@Annyllinha)